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segunda-feira, 6 de junho de 2011

TRICOMONÍASE

O trichomanas vaginalis é um protozoário flagelado que causa uma vaginite comum, em geral transmitida por via sexual, que, com freqüência, é chamada de “trich”. Aproximadamente 5 milhões de casos e ocorrem a cada ano no EUA. Ela pode ser transmitida por um portador assintomático que aloja o organismo no trato urogenital. Ela pode aumentar o risco de contrair HIV de um parceiro infectado.
As manifestações clinicas incluem secreção vaginal fina, amarelada a amarelo-esverdiada, com odor fétido e muito irritativa. Pode resultar em uma vulvite acompanhante, com prurido e queimação vulvovaginal. O diagnostico é feito por detecção microscopia de organismos flagelados, moveis e em formato de pêra. A inspeção com um especulo freqüentemente revela o eritema vaginal e cervical com múltiplas petequias pequenas. O teste do pH de uma secreção por trichomonas irá evidenciar um pH maior que 4,5.
O tratamento mais efetivo para a tricomoníase é o metronidazol. Ambos os parceiros recebem uma dose de ataque única ou uma dose menor, três vezes ao dia por 1 semana.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Doença de Gaucher


A doença de Gaucher é uma doença genética relacionada com o metabolismo dos lípidos. É causada por uma deficiência na enzima glucocerebrosidase, que leva à acumulação do seu substrato, um glucocerebrosídeo. A doença foi descrita na tese de doutoramento de Philippe Ernest Gaucher em 1882.
Os sinais e sintomas variam de indivíduo para indivíduo. As principais características observadas são um aumento do fígado e do baço, anemia, diminuição do número de plaquetas e doenças ósseas. Afeta 1 em cada 50.000 a 100.000 indivíduos. A doença é herdada de uma forma autossómica recessiva.

Pode se classificada em três tipos:
Tipo 1 ou não neuropática (Incidência de 1:10.000 a 1:20.000) - Afeta crianças e adultos, a idade de início dos sinais e sintomas é muito variável. Os sintomas normalmente apresentados são hepatomegalia(aumento do fígado), esplenomegalia (aumento do baço) levando a hiperesplenismo com progressiva anemia, trombocitopenia e leucopenia. Esses sintomas ainda podem ser associado à fadiga, cansaço, plenitude gástrica pós-prandial e retardo de crescimento em crianças. O acúmulo de glicocerebrosídeo na medula óssea leva à osteopenia, lesões líticas, fraturas patológicas, dor óssea crônica, crises ósseas, infarto e osteonecrose. É descrito também uma maior incidência de tumores ósseos nos pacientes com Doença de Gaucher. A progressão do quadro é, em geral, lenta ou variável, e a sobrevida pode ser normal, na dependência da gravidade das complicações. O tipo 1 é o mais freqüente, correspondendo a 95 % dos casos de Doença de Gaucher.

Tipo 2 ou forma neuropática aguda (Incidência menor que 1:100.000) - Afeta lactentes com 4-5 meses de idade, compromete cérebro, baço, fígado e pulmão. O quadro neurológico é grave, com múltiplas convulsões, hipertonia, apnéia e progressivo retardo mental. A evolução é rápida, com morte nos primeiros dois anos de vida, em geral pelo envolvimento pulmonar.
Tipo 3 ou forma neuropática crônica (Incidência menor que 1:100.000) - Afeta crianças e adolescentes, a idade de início é variável, mas em geral no pré-escolar. Compromete cérebro, baço, fígado e ossos. A evolução do quadro neurológico é variável, mas menos grave que o do tipo 2. É dada uma sobrevida de até 20 a 30 anos.